Neste voo desenfreado
em ares do passado
refazendo o presente
buscando ser ciente
dos passos mal dados
sinto estranha angústia
no mundo tanta astúcia
distorcendo gestos puros
transformando-os impuros
ainda ouço os sussurros
de ecos e preconceitos
resvalando pele delicada
que muda, calada
no silêncio assiste
onde a maldade persiste
soprar hálito malfazejo
desviando-se da paz
coberto por brilho raso
disfarce de flor em vaso
engano em olhos fechados
da essência natural
brilhante e real
desse que é por todos
amor para mim, você ...
... imenso, infinito, sem igual!
(Kátia de Souza)
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