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26 março 2012

"Eu, doce pecado"

Fel que te amarga a boca
trava-te a língua
silêncio vigiado
razão tua ...
... impiedosa amiga
vigias teus pudores
desejos que escorrem
incontidos pelos dedos
palavras que falam
gritam, sussurram
eu, deslizando
em ti, pelos poros
negada, expulsa
nesta ausência muda
intensa(mente)
presente, sentida
segredada em ti
teu amargo
doce pecado
calado em si
Você? amado
sempre por mim 
amor revelado 
nu, atado ...
... enlaçado, unidos 
no ... Fim! 


(Kátia de Souza)


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