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14 fevereiro 2012

"Nada"


Chamo teu nome
sem verbo
silêncio profundo
ecoando e mudo
vazio e calado
seta reta ...
fura e sangra
chora e grita
não vê e xinga
desespera 
o nada ...
pára perdida
sem chão
rota parada
vão aperta
voo sem asas
queda livre
profundo
abismo
em mim
sismo
fenda
aberta
sem 
você
no
fim
sou 
Nada!

(Kátia de Souza)

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